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ECONOMIA BRASIL

Itaú Unibanco nomeia Juliana Cury como nova diretora de marketing

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Executiva entra no lugar de Eduardo Tracanella, que foi demitido recentemente do banco por mau uso do cartão corporativo. Um homem entra em uma agência do Itau na avenida Berrini, na zona sul de São Paulo

Marcelo Brandt/G1

O Itaú Unibanco contratou Juliana Cury como nova diretora de marketing. A executiva tem o mesmo cargo no Santander e, agora, deve retornar ao Itaú, onde já trabalhou por mais de 12 anos.

Segundo o banco, Cury deve assumir a posição dentro de seis meses, após cumprir o período de não competição. Até a chegada de Juliana, o time de marketing continua a responder diretamente a Sergio Fajerman, membro do comitê executivo e responsável por pessoas, marketing e comunicação corporativa.

A executiva é formada em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e tem mestrado em administração pelo Insper. Cury também já foi vice-presidente de marketing e vendas da Zamp (master franqueada no Brasil das redes Burger King e Popeyes) entre 2021 e 2024, e atuou no Marketing do Itaú de 2008 e 2021.

Antes disso trabalhou como executiva de contas em agências de publicidade como DM9DDB, Mccann Erickson Brasil e Africa Propaganda.

Nesta semana, o Itaú demitiu do cargo o executivo Eduardo Tracanella, após descobrir que o executivo havia feito o uso indevido do cartão corporativo cedido pelo banco.

O executivo teria feito gastos pessoais com o cartão corporativo em algumas oportunidades. Os gastos, apesar de imateriais para o banco, representam uma quebra de confiança e teriam motivado a decisão de demissão por desvio de conduta.

As despesas pessoais do executivo foram detectadas em um processo chamado de "escaneamento", no qual o compliance verifica eventuais gastos e despesas para garantir que estejam dentro de suas políticas e diretrizes. Esse processo é feito de maneira corriqueira pelo banco, principalmente com os funcionários que detenham um cartão corporativo.

Após a detecção dos gastos indevidos feitos por Tracanella, uma investigação interna foi instaurada. Nenhuma outra irregularidade relacionada ao executivo foi encontrada. E apesar de o mau uso do cartão corporativo ser considerado uma quebra das regras de compliance, a ação não configura em crime.

Em nota oficial, o banco reiterou que o mau uso do cartão corporativo foi o único motivo do desligamento de Tracanella. Veja o posicionamento na íntegra abaixo:

"O Itaú Unibanco repudia as alegações infundadas de irregularidades de verbas publicitárias e reitera que atua de forma ética e íntegra como um dos maiores anunciantes do país com todos os seus elos da cadeia de comunicação. O banco confirma que o motivo do desligamento de seu executivo é única e exclusivamente o mau uso do cartão de crédito corporativo, sem prejuízos materiais à Instituição".

*Esta reportagem está em atualização

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