Caso, uma equipe de rivais fosse contratada para fazer um estrago no Corinthians, poucos teriam a mesma competência que o atual grupo no poder, o grupo RT - Renovação e Transparência.
Inexplicável é a expansão entre 2018 e 2020, no mandato do ex-presidente Andrés Sanchez, a dívida contraída neste período foi superior ao total de toda a história do Corinthians na ocasião com 108 anos. Também, é difícil entender como os responsáveis continuam andando livremente pelas alamedas corintianas e não foram processados, no mínimo omissão da última gestão que se iniciou em 2020 com o Presidente Duílio e alega que dispensou 150 jogadores sem utilidade.
Além disso, o agravante é que nestes montantes não estão computados os valores relativos ao negócio ARENA (dívida em torno de R% 600 milhões), tratados como uma SPE - sociedade de propósito Específico, cuja dívida apesar de muito alardeada não está sendo paga, sendo prevista para 2023 uma pequena amortização dos juros.
Relacionado aos juros, é a grande preocupação, com uma gestão de futebol desastrosa, sem planejamento, faz empréstimos com dinheiro "caro" de bancos e empresários, como a contratação de um centroavante parado no leste europeu de nome Junior Moraes (desconhecido) com o salário de R$ 651 mil reais mensais. É pouco crível que os valores tratam especificamente de mercado.
A utilização de pagamentos dos jogadores como PJ (pessoas jurídicas), no popular, como empresas, é bastante discutível, dado que recebem em troca de direitos de imagem, a questão é: qual a imagem positiva que um jogador como Guilherme Luan, constantemente visto em baladas e pautas negativas, agrega a imagem do clube?
O ponto positivo é que existe uma atmosfera de mudança muito forte e personificada na figura do empresário Augusto Melo, o qual recebe diariamente novos apoios e a rejeição a situação no clube é muito grande. Agora, é pensar na reconstrução e no futuro.