G1
Segundo moradores, o terreno que fica entre as avenidas Santa Rita e Narciso Yague Guimarães, é usado como ponto de descarte irregular de lixo e entulho. A Prefeitura informou que acompanha a situação e que busca opções legais para a resolução do problema. Terreno abandonado vira motivo de preocupação em Mogi das Cruzes Um terreno abandonado virou motivo de preocupação para vizinhos na região do Socorro, em Mogi das Cruzes. O terreno fica em uma esquina de bastante movimento entre as avenidas Santa Rita e Narciso Yague Guimarães. Apesar do mato aparentemente ter sido cortado há pouco tempo, o abandono é evidente. Segundo a Prefeitura, os donos do terreno já foram notificados para que limpem, finalizem o restante do imóvel e fechem o espaço. Além disso, reforçou que acompanha a situação e que busca opções legais para a resolução do problema."Ficou abandonado, agora desativou tudo", diz o aposentado José Cândido Sousa.Com o abandono, aparecem lixos e entulhos. A aposentada, Mariza Braghetto é vizinha do terreno e conta que o descarte irregular é frequente há pelo menos cinco anos. "São os vizinhos da rua que colocam porque a nossa rua a gente coloca no Carneiro Leão que a gente mora e, assim, vai acumulando, e eles põem restos de comida também".A aposentada já pediu ajuda da prefeitura, mas a limpeza que foi feita durou pouco tempo. "Eu liguei para prefeitura há um tempo, a zoonoses veio, tapou os buracos, colocou veneno, e ficou um tempinho sem, mas os vizinhos continuaram colocando lixo. A prefeitura recolhe todas às noites o lixo da Avenida Santa Rita, mas no dia seguinte já tem lixo de novo", comenta.A dona Clélia e sêo Paulo também moram no bairro e contam que a situação tem sido muito difícil, especialmente à noite. "Passar pelo terreno, a maioria das vezes, a gente vê as ratazanas nos buracos, e quando o pessoal coloca o lixo entre 18h e 19h, é a hora que os ratos gostam de sair e procurar comida. Quando o pessoal deixa o lixo, que é de terça, quinta e sábado, e o lixeiro passa aqui, é a hora que os ratos saem e se infiltram debaixo dos lixos, e a gente vê eles saindo dos buracos", conta o aposentado, Paulo Hermann Neto."E se o rato morre, a gente sente o cheiro, e tá invadindo as casas das pessoas, inclusive a minha. Eu tenho medo do rato, da doença do rato", comenta a aposentada, Clélia Sandim.Quem tem comércio na região também tem sentido os impactos. O comerciante André Felipe Oliveira tem um restaurante quase em frente ao terreno, e conta que tem todo o cuidado dentro do comércio, mas o que encontra fora, atrapalha bastante os negócios. "É um pouco complicado, chega a ser um situação bem chata para nós, porque o pessoal acaba associando a área ao restaurante. No nossa caso, desde o início, do primeiro dia que a gente iniciou os trabalhos, nós temos uma empresa que faz todo o controle de pragas, toda ratificação, é tudo controlado. A limpeza dentro do nosso estabelecimento está ok, mas ao redor, além de ser uma área residencial, tem outros comércios próximos que vem gente de outras regiões, então fica um aspecto desagradável para quem chega e vê. Ao lado de tanta coisa bacana, de restaurante, de casas, de outros comércios, uma coisa tão abandonada, desagradável mesmo".Apesar do espaço ser particular, o que eles esperam é que o poder público possa ajudar. "A gente espera que com esse movimento a prefeitura possa dar uma força para nós, fazendo uma limpeza, afinal, todos nós pagamos impostos, é algo que temos direito", conclui André."De alguma forma a prefeitura tem que ajudar, e fica no centro. O mato alto, a sujeira, e eles não tomam providência", diz Clélia.A prefeitura de Mogi das Cruzes disse em nota que os responsáveis pelo terreno já foram notificados para que limpem, finalizem a demolição do restante do imóvel, e para que fechem o espeço. Os prazos venceram e os donos forma notificados novamente. Disse ainda, que acompanha a situação e que busca opções legais para a resolução do problema.Assista a mais notícias sobre o Alto Tietê