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AEROPORTOS

Governo Federal estuda construir novo aeroporto próximo à cidade de São Paulo.

Cumbica sob risco.Animosidade do Prefeito de Guarulhos pode causar problemas. Novo Ministro apoia PAES.


Aeroporto de Cumbica.

SOBRE O GALEÃO

"Não vou dar nenhum passo sem ouvir o Paes, que é alguém que tem defendido a importância do Galeão para o Rio", disse o ministro.

Em entrevista ao Valor, novo titular de Portos e Aeroportos fala também sobre futuro do Galeão, no Rio, e sobre o preço das passagens aéreas

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), disse em entrevista ao Valor que existem estudos em andamento para a construção de um novo aeroporto próximo à cidade de São Paulo. Ele adiantou que a meta da pasta para os próximos quatro anos é construir em torno de 100 novos aeroportos, entre novas instalações e requalificação dos terminais já existentes a fim de ampliar a aviação regional no país.

O investimento estimado para essas obras é de R$ 4 bilhões.

"Para a gente poder fazer uma avaliação se será preciso agora um novo aeroporto, ou daqui a cinco ou dez anos", revelou. Ele acrescentou que a expectativa é de que nos próximos cinco anos haja um crescimento de 5% a 10% na aviação nacional. "Inegavelmente, vai ser preciso a ampliação de novos aeroportos no Brasil", enfatizou. No entanto, o ministro alega que no momento não existe a necessidade de um novo aeroporto na capital. "

Na cidade vizinha de Guarulhos, opera o maior aeroporto do país, o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro. Congonhas tornou-se o segundo aeroporto mais movimentado do país, depois de absorver rotas domésticas de Guarulhos. Ele também confirmou que o presidente da Infraero, Rogério Barzellay, continuará no cargo.

Nos próximos dias eles vão se reunir para desenhar uma agenda aeroportuária, que vai desde a melhoria dos aeroportos até os investimentos em novas instalações.

Galeão

O ministro também disse que quer construir com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e outras autoridades envolvidas no tema, uma solução definitiva para fortalecer o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.

Ambos se reúnem no dia 2 de outubro na capital fluminense. "Não vou dar nenhum passo sem ouvir o Paes, que é alguém que tem defendido a importância do Galeão para o Rio", disse o ministro.

Ele acrescentou que quer construir uma proposta "definitiva", para dar "previsibilidade" ao turismo, às companhias aéreas, e ter um desenho completo da operação do terminal para os próximos cinco anos. Ele adiantou que já se reuniu com Latam, Gol e Azul, e espera uma proposta das companhias sobre a operação no Galeão. Ele citou que já existe uma decisão sobre um fluxo de pelo menos 10 milhões de voos num raio de 400 quilômetros.

Em outubro, entra em vigor uma limitação no número de passageiros no aeroporto Santos Dumont, determinada pelo governo federal, que deve aumentar o fluxo de passageiros no Galeão. A partir de janeiro de 2024, o terminal central do Rio só poderá ter voos para Congonhas, em São Paulo; para o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte; e para Vitória, no Espírito Santo.

Por Andrea Jubé e João Valadares, Valor ?- Brasília

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