Polícia Civil flagra 'gato' de energia elétrica em empresa de Suzano

O flagrante foi feito pelo Deic da capital, após investigações. De acordo com a polícia, o furto de energia gerou um prejuízo de cerca de R$ 900 mil à EDP, concessionária que distribui energia elétrica no Alto Tietê. Deic identifica empresa que furtava energia elétrica em Suzano

Ao contrário do que muita gente pensa, o furto de energia elétrica, chamado popularmente de "gato", não acontece só em bairros carentes. Empresas de grande porte também fazem uso do furtam de energia elétrica, chamado popularmente de "gato", utilizam essa prática e, segundo a polícia, com mais frequência do que a gente imagina. Nesta quinta-feira (1º), policiais do Deic identificaram a fraude numa empresa que fica no Parque Santa Rosa, em Suzano.

A empresa do segmento plástico ocupa três galpões. Segundo a polícia, a maior parte da energia elétrica que abastecia a unidade era desviada e não passava pelos medidores da EDP, concessionária responsável pelo serviço. Sendo assim, a unidade pagava uma tarifa muito inferior ao consumo. Durante um trabalho de investigação, policiais do Deic identificaram a fraude.

Empresa do segmento plástico utilizava "gato" de energia elétrica em Suzano

TV Diário/Reprodução

“Esse furto de energia ele gerou um prejuízo aproximado da concessionária, EDP, de R$ 900 mil. No caso específico de hoje, o proprietário não foi localizado. Então, foi conduzido apenas o responsável pro registro da ocorrência. Sendo instaurado inquérito policial, o proprietário, o beneficiador financeiro pela fraude, é responsabilizado criminalmente pelo furto de energia”, disse Ana Lúcia Miranda, delegada.

Ainda segundo ela, o furto de energia elétrica é considerado crime contra o patrimônio público. Mesmo assim, essa é uma prática frequente na região.

"É um trabalho constante. Em média, nessas operações que são realizadas com a concessionária, nós, só na EDP, pegamos geralmente na fraude duas a três empresas por semana", concluiu.

A delegada ainda disse que foi instaurado inquérito policial. O caso foi registrado no Deic da capital. A produção do Diário TV tentou fazer contato com a empresa, mas não conseguiu até o momento.

Assista a mais no tícias sobre o Alto Tietê