Na véspera, moeda norte-americana subiu 0,17%, cotada a R$ 5,0011, enquanto o Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,82%, aos 112.830 pontos. Dólar abre em leve alta
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O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (26), negociado a R$ 5,0105, com alta de 0,13%, enquanto os mercados globais acompanhavam a divulgação do indicador prévio da inflação brasileira e aguardavam o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.
Na véspera, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,17%, cotada a R$ 5,0011.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, começou o pregão com alta de 0,20%, aos 113.069 pontos.
O IPCA-15, indicador que antecipa os dados da inflação oficial no Brasil, desacelerou de 0,35% para 0,21% na passagem de setembro para outubro, informou o IBGE.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Na quarta-feira, o dólar fechou o dia com alta de 0,17%, cotado a R$ 5,0011. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve queda de 0,47%, negociada a R$ 4,9927, renovando o menor patamar em quase um mês. Com o resultado, passou a acumular perdas de:
0,58% na semana;
0,51% no mês;
5,25% no ano.
Ibovespa
Já o Ibovespa fechou em queda de 0,82%, aos 112.830 pontos.
Entre os destaques negativos, os papéis da Weg caíram mais de 9%, após a companhia reportar uma receita abaixo das expectativas do mercado no terceiro trimestre deste ano.
Na véspera, o índice fechou com alta de 0,78%, aos 113.762 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
recuo de 0,29% na semana;
queda de 3,20% no mês;
ganho de 2,82% no ano.
Na quarta-feira, o dólar e cotado a R$ 5,0011.
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O que está mexendo com os mercados?
A alta do dólar neste pregão acompanhou o desempenho positivo dos títulos públicos norte-americanos com vencimento em 10 anos. Em momentos de incertezas — como o atual, com guerras e risco de recessão no radar — é normal que investidores corram para os ativos que são considerados mais seguros, para diminuir os riscos dos investimentos.
Esse movimento acaba valorizando o dólar frente outras moedas porque as compras desses títulos só podem ser feitas na moeda norte-americana.
Atualmente, as taxas de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) estão entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior patamar em duas décadas, refletindo no rendimento dos títulos públicos do país, que ficam mais atrativos.
Além disso, investidores de todo mundo estão de olho na temporada de divulgação de balanços corporativos, com resultados referentes ao terceiro trimestre de 2023.
Neste pregão, os destaques ficaram com Microsoft e Alphabet (a empresa controladora do Google). Ambas apresentaram um resultado positivo: a Microsoft teve um crescimento de 9% no lucro no último trimestre, enquanto o lucro da Alphabet disparou 41,5%.
Já no Brasil, o destaque entre os balanços ficou com o Banco Santander, que registou um lucro de R$2,7 bilhões no terceiro trimestre, abaixo das expectativas de mercado. O resultado da Weg também ficou no radar, após a fabricante de motores elétricos e tintas industriais reportar uma receita líquida de R$ 8,07 bilhões, abaixo do previsto pelo mercado (R$ 8,43 bilhões).
Para além dos balanços, no cenário doméstico os investidores ainda continuaram monitorando o andamento de pautas econômicas no Congresso Nacional.
"No Senado, o texto da reforma tributária pode ser lido na CCJ hoje e a desoneração da folha de pagamentos será votada em urgência. A proposta para taxar fundos exclusivos e offshore também está prevista para esta quarta na Câmara, após ter sido novamente adiada ontem", destaca a equipe de análise do BTG Pactual.
Ainda no exterior, o anúncio de novos estímulos econômicos na China também ficaram no radar, assim como os desdobramentos do conflito no Oriente Médio e as expectativas pela reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que acontece na próxima semana.