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De acordo com o IBGE, fim da pesquisa precisou ser adiado para janeiro por causa da baixa adesão. Recenseadores do IBGE vão às ruas do Alto Tietê para coletar informações para o CensoDados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam que apenas 66% da população do Alto Tietê foi entrevistada pelo Censo até esta terça-feira (6). A pesquisa, que tem o objetivo de conhecer e reunir dados sobre a população brasileira, precisou ser prorrogada para janeiro de 2023 devido à baixa adesão.LEIA TAMBÉM:Censo 2022: saiba o que fazer caso não receba a visita de um recenseadorNa comparação entre os municípios da região, Santa Isabel foi o que teve mais moradores respondendo à pesquisa. O índice chega a 99,2% dos habitantes. Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Salesópolis, Biritiba Mirim, Arujá e Poá vêm na sequência, todos com mais de 90%.Em seguida ficou Guararema, onde 85% dos moradores foram ouvidos. No fim do ranking estão Itaquaquecetuba, com cerca de 70% das pessoas entrevistadas, e Mogi das Cruzes, que teve apenas de 54,9% da população participando do Censo entre agosto e novembro.De acordo com o IBGE, em todo o país, aproximadamente, 80% da população estimada já foi ouvida. Trabalho que é resultado dos esforços de recenseadores como o Masayuki Marcos Goto, que está nas ruas diariamente, faça chuva ou faça sol."Faltam muitas casas pela região. Mais pro fundo, acho que não dá pra ver direito, mas tem prédio e mais dois condomínios de casa. Mas nessa rua falta essas casas aqui", diz enquanto aponta para os imóveis.Além disso, esses profissionais não podem se contentar com um não. Eles precisam voltar no mesmo endereço, pelo menos, quatro vezes até conseguir as respostas necessárias para preencher o cadastro do Censo. Um vai e volta que ajuda a explicar a demora na coleta de dados.Recenseador coleta dados de morador em 2022DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOCom a impossibilidade de terminar o levantamento ainda em 2022, o Instituto espera, pelo menos, finalizar os trabalhos nos municípios que tem até 170 mil habitantes. A coordenadora de área do órgão, Ângela Yatsugafu, deu mais detalhes.“Por conta do repasse de recursos que é feito a esses municípios, que é um repasse UFPM, que é um repasse de recursos da união pro município. E os municípios, como eles dependem do número da população pra receber esse recurso, eles são mais impactados”.Cidades como Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano, que têm mais de 170 mil habitantes, terão um prazo maior para conclusão do Censo de 2022. Para janeiro, a meta é colocar em prática no estado de São Paulo o Disk Censo, que também deve agilizar o serviço.“É o número 137, onde os moradores vão conseguir entrar em contato para verificar a situação do setor e agendar uma entrevista. Até lá, ainda vão poder receber a entrevista dos recenseadores, que eles estão em campo”.Assista a mais notícias sobre o Alto Tietê