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ECONOMIA BRASIL

Justiça nega pedido de recuperação judicial de controladora da Starbucks

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Juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências de São Paulo, pediu uma perícia prévia sobre a documentação apresentada pela empresa SouthRock Capital. A dívida registrada pela empresa é de R$ 1,8 bilhão

Reprodução

A Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira (1º) o pedido de recuperação Judicial da SouthRock Capital, empresa que comanda as operações das lojas Starbucks e Subway no Brasil.

Em sua decisão, o juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências de São Paulo, pediu uma perícia prévia sobre a documentação apresentada pela companhia.

"Determino a realização de constatação da real situação de funcionamento da empresa, bem como de perícia prévia sobre a documentação apresentada pela requerente, de modo a se constatar sua correspondência com os seus livros fiscais e comerciais", diz o documento.

O magistrado também apontou que a companhia fez "alegações genéricas", que "não preenchem os requisitos" do artigo 300 do Código do Processo Civil (que trata de tutela de urgência), e determinou a apresentação do novo laudo em até sete dias corridos.

Ao apontar a falta de documentações, o juiz cita os efeitos de um processo de recuperação judicial em andamento.

"O simples deferimento do processamento da recuperação judicial, por si só, gera como consequência automática a suspensão de todas as ações ou execuções contra o devedor pelo prazo de 180 dias, dentre outras consequências legais importantes", diz a decisão.

O g1 entrou em contato com a SouthRock Capital, mas não teve um retorno até a última atualização desta reportagem.

Pedido de recuperação

A operadora da Starbucks no Brasil protocolou o pedido de recuperação judicial na terça-feira (31), com dívida registrada de R$ 1,8 bilhão.

A companhia listou alguns pontos como justificativa para o processo. São eles:

o baixo grau de confiança;

a alta instabilidade no país;

a volatilidade da taxa de juros;

e constantes variações cambiais que, segundo a empresa, "desequilibram o mercado e atingem fortemente o empreendedor brasileiro".

A companhia informou ainda que a crise econômica e a pandemia da Covid-19 como fatores que derrubaram seus lucros.

Em 2020, a SouthRock teve uma queda de 95% nas vendas. Em 2021, a queda foi de 70%, enquanto, em 2022, foi de 30%.

Esta reportagem está em atualização.

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