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Quem são os maiores influencers de finanças e onde eles bombam?

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 13/11/2023 às 04:14:27

De acordo com o relatório da Anbima, 1.246 "finfluencers" já somam mais de 176 milhões de seguidores. Os três principais influenciadores digitais de finanças do país, segundo a Anbima. Da esquerda para a direita: Tiago Guitián Reis, Charles Mendlowicz e Thiago Nigro.

Fotos 1 e 2: Reprodução / Youtube | Foto 3: Reprodução/ Instagram

O alcance dos "finfluencers" — como são chamados os influenciadores digitais de finanças — continua a crescer no país. É o que aponta o relatório Finfluence, publicado recentemente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPad).

De acordo com o documento, o número de influenciadores que fizeram publicações sobre o universo de investimentos ficou em 515 no último levantamento — o mesmo nível do que o visto na edição anterior. Além disso, o total de perfis monitorados recuou 1% na mesma base de comparação, para 1.246.

Esse cenário, no entanto, não impactou na audiência dos influencers em todas as redes. A quantidade de seguidores desses perfis continuou aumentando: foram de 165,6 milhões para 176,3 milhões na mesma relação.

E em comparação ao primeiro relatório, publicado em 2020, o avanço é ainda maior: tanto o número de perfis que fizeram publicações sobre investimentos quanto o de seguidores mais do que dobrou no período.

Vale lembrar que o número de seguidores não equivale a pessoas únicas, já que cada uma pode seguir o mesmo influenciador em várias redes sociais e/ou ser dona de mais de um perfil e acompanhar o finfluencer em todos eles.

Veja abaixo quem são os principais influenciadores digitais de finanças de acordo com o relatório da Anbima e onde eles bombam. Os critérios utilizados pela associação para formar o ranking estão no final desta reportagem.

1º: Economista Sincero (Charles Mendlowicz)

O economista Charles Mendlowicz ocupa a primeira posição no ranking de influenciadores digitais da Anbima.

Formado em economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e com dois MBAs – um em gestão estratégica de negócios, pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e outro em logística empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV) –, Mendlowicz afirma ter mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e em empresas de varejo.

Com o perfil "Economista Sincero", Mendlowicz soma mais de 830 mil inscritos no Youtube, 155,1 mil seguidores no X (antigo Twitter) e 552 mil no Instagram. Sua página no Facebook ainda conta com mais de 300 mil seguidores.

2º: O Primo Rico (Thiago Nigro)

Formado em relações internacionais pela ESPM, Nigro possui diferentes certificações para atuação no mercado de capitais e oferece diferentes cursos voltados para a independência financeira, atingindo milhões de pessoas com seu perfil "O Primo Rico".

No Youtube, o canal conta com mais 6,6 milhões de inscritos, enquanto alcança mais de 8 milhões de seguidores no Instagram, 448,5 mil no X e 669 mil no Facebook.

3º Tiago Guitián Reis

Tiago Guitián Reis é formado em administração pela FGV, fundador da Suno Research e sócio da Status Invest.

O analista também é membro do comitê de investimentos e doações da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do comitê ESG da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) do Distrito Federal.

Reis afirma ter forte expertise em finanças corporativas, investimentos, valuation (método usado para determinar o valor justo de um ativo) e ESG.

Nas redes, Reis tem 1,6 milhão de seguidores no Instagram, 226 mil no X e 5,7 mil no Facebook.

Veja os 10 maiores influenciadores digitais de finanças, segundo a Anbima:

Economista Sincero (Charles Mendlowicz)

O Primo Rico (Thiago Nigro)

Tiago Guitián Reis

Hermann Greb

Rafael Zattar

Cristiane Fensterseifer

Flávio Augusto

Riqueza em Dias (Carol Dias)

Você MAIS Rico (Bruno Perini)

Gustavo Cerbasi

Metodologia

Segundo a Anbima, o relatório visa mapear e compreender quem são e como se comportam os influenciadores, além de mensurar o tamanho das audiências e os principais temas e como reage o público diante da produção de conteúdo desses perfis.

"O estudo avalia quais são os perfis de maior destaque entre esses finfluencers em critérios como popularidade, média de interações por publicação, volume de postagens e velocidade de crescimento de alcance dos perfis monitorados", informou a associação.

Para o levantamento, foram considerados os dados de 313.915 postagens públicas feitas no Facebook, Instagram, YouTube e X por 1.246 perfis pertencentes a 515 influenciadores. As informações foram coletadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2023.

Os critérios avaliados foram:

Performance: ter média de interações e seguidores similar à do conjunto de influenciadores monitorados em pelo menos uma rede social;

Aderência temática: abordar o mercado financeiro e de capitais em pelo menos uma rede social;

Frequência de publicações: realizar no mínimo uma publicação a cada 15 dias em pelo menos uma rede social;

Autoria: ser autor (a) de pelo menos 50% do conteúdo publicado em suas redes.

Rankings:

De acordo com a Anbima, os rankings foram gerados considerando dois aspectos principais:

Métricas de social listening/performance, considerando critérios individuais de popularidade (quantidade de seguidores), engajamento médio (interações médias a partir do recebimento de curtidas, comentários, reações e compartilhamentos) e comprometimento (volume de publicações realizadas no período);

Métricas relacionais, que refletem como os influenciadores afetam uns aos outros e como eles se conectam com o público.

Para a construção dos rankings gerais, foram considerados os influenciadores que se destacaram na maior quantidade das métricas avaliadas em todas as redes sociais, ou seja, que apresentaram melhor desempenho na maior quantidade de critérios individuais, podendo chegar a 20 pontos — cinco para cada rede social avaliada.

Para desempate, foram privilegiados aqueles que possuem maior quantidade de seguidores na média das redes sociais que possui.

Fonte: ECONOMIA

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