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Hospital de Mogi quer ampliar a captação de órgãos para transplante após realizar o processo pela 1ª vez

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Hospital Municipal deverá investir na capacitação dos profissionais da unidade para que o procedimento possa ser realizado mais vezes, dando esperança àqueles que precisam de um transplante. Órgãos captados em Mogi foram encaminhados a outras unidades de saúde para que sejam transplantados

Fundação do ABC/Divulgação

O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC) quer capacitar toda a equipe da unidade para ampliar a captação de órgãos para transplante. No dia 16 deste mês, o procedimento foi realizado no local pela primeira vez e uma paciente de 57 anos, que teve morte encefálica, doou duas córneas e um rim.

Neste caso, o rim foi encaminhado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, já que o paciente receptor compatível realizava acompanhamento na instituição. As córneas foram enviadas para o banco de olhos do Hospital Municipal do Tatuapé, onde será feita a análise para os possíveis receptores.

Atualmente, o Hospital Municipal - que é gerenciado a partir de parceria entre a Prefeitura e a Fundação do ABC - é apto para a realização de captação de órgãos, mas não possui estrutura definida para a realização de transplantes.

A diretora-geral do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, Amanda Corrêa Cruz, fala que ter feito essa primeira capacitação abre precedentes para que outras sejam feitas. "A partir deste marco, intuito é seguir capacitando toda a equipe para a identificação de potenciais doadores e ampliação da captação, para que mais pessoas possam ser beneficiadas".

Com esses avanços, a unidade poderá se tornar referência na captação de órgãos para transplantes, implementando práticas específicas. Isso inclui investir em treinamentos contínuos para equipe médica, estabelecer parcerias colaborativas com centros especializados em transplantes, seguir protocolos eficazes de identificação e abordagem de potenciais doadores, além de promover a conscientização da comunidade sobre a importância da doação de órgãos.

O preparo dos profissionais envolvidos no processo inclui um treinamento específico para lidar com procedimentos de doação e transplantes, compreender os aspectos éticos e legais envolvidos e desenvolver habilidades de acolhimento e comunicação sensível ao lidar com os familiares.

O processo de captação

O Hospital Municipal de Mogi integra o programa estadual de transplantes desde 2015. Contudo, devido a sua complexidade, a unidade não tinha registrado captações anteriores. Houve apenas um caso de morte encefálica, mas os órgãos não estavam aptos para a doação.

A realização da primeira captação de órgãos no HMMC, em 16 de novembro, marca um avanço significativo na área da saúde da região. Esse sucesso não é apenas um reflexo da competência e dedicação das equipes assistenciais e dos parceiros institucionais, mas também um símbolo de esperança para inúmeras pessoas que aguardam por transplantes.

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G1

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