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MEIO AMBIENTE

GUARULHOS SEM PARQUES E A POPULAÇÃO SEM QUALIDADE DE VIDA.

Baixa Qualidade de vida da população e os potenciais impactos dos parques Urbanos.


Severino José da Silva Filho

A cidade de Guarulhos sofre com o crescimento desordenado e a ausência de boas políticas públicas para melhorar a qualidade de vida da população.

Não é tarefa das mais difíceis observar a deterioração da cidade, adotando a cor cinza, decorrente do aumento da poluição. O cenário é desalentador: falta de espaços para o lazer e recreação, mudanças bruscas no microclima, ilhas de calor além do aumento de enchentes, de alagamentos, prejudicando a qualidade de vida urbana.

Era para ser diferente, caso tivéssemos bons políticos, Guarulhos abriga o principal equipamento logístico da américa do Sul: o Aeroporto, responsável por parte significativa da riqueza gerada na cidade, mas que em contrapartida estimula o fluxo de aeronaves, as quais são altamente poluentes.

Caberia a gestão mitigar os efeitos negativos meio de políticas públicas inteligentes e algumas de simples execução, como o estímulo aos Parque Urbanos, os quais poderiam diminuir os impactos negativos e trazer qualidade de vida a população.

Os Parques Urbanos foram idealizados na Inglaterra, no final do século XVIII, como forma de amenizar os efeitos causados pela Revolução Industrial. Cabe destacar que a indústria estimula a utilização de transportes poluentes. Assim os Parques urbanos funcionam como vacinas e são instrumentos importantes. Na Inglaterra, concorre para diminuir os efeitos negativos dos cinco aeroportos existentes, dentro os quais o Londres Heathrow (LHR), um dos mais movimentados no mundo.

Os efeitos positivos são multifacetados, amenizam os efeitos negativos da poluição e tornam-se áreas de lazer e recreação democráticos, estimulando práticas de esportes, culturas e respeito ao ambiente.

Mas, inversamente, nos últimos anos, Guarulhos passa por um período terrível em relação aos projetos que ofereçam qualidade de vida à população mais carente. As praças não são cuidadas, taxas são criadas, projetos para aumentar a densidade de vegetação são alterados e não surgem iniciativas com esta finalidade.

Para piorar, as regiões periféricas são as mais afetadas, apesar de abrigar a maior parte da população. Não são assistidas com equipamentos como os parque urbanos e não existem políticas públicas claras para aumentar a qualidade de vida.

Para não ser acusado de somente apontar o erro, fica a dica: Uma possível resposta do poder público seriam que as medidas mitigatórias do mercado imobiliário bastante aquecido fossem direcionadas para criação de Parques Urbanos.

Mas, existe solução e cabe a população, refletir sobre os novos representantes do executivo e do legislativo em 2024 e que as escolhas sejam direcionadas por projetos.

A natureza e a qualidade de vida agradecem

Severino José da Silva Filho – Professor Universitário e advogado.

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