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ECONOMIA BRASIL

Desavenças dentro do governo ajudam Congresso a abocanhar valor recorde do Orçamento

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Congresso analisa vetos do presidente Lula durante sessão no plenário da Câmara

Marcos Oliveira/Agência Senado

Os desentendimentos dentro do governo serviram de oportunidade para o Congresso abocanhar quase todos os ganhos de arrecadação aprovados com o pacote da área econômica no final deste ano.

O texto do Orçamento para 2024 que irá a votação na manhã desta sexta (22) no Congresso Nacional traz um valor recorde de quase R$ 60 bilhões em emendas.

Para chegar ao valor mais alto de toda história em recursos disponíveis aos parlamentares para gastarem em ano de eleição, perderam recursos as políticas públicas executadas por ministérios, e o PAC, principal programa do governo Lula.

Até o salário mínimo terá uma tesourada de R$ 9. Parece pouco, mas demonstra a sanha do Congresso Nacional avançando sobre os ganhos das famílias assalariadas.

Relatos de dentro do governo e de quem acompanhou no Congresso a negociação dão conta de falta de comunicação entre área econômica e ministérios palacianos.

Congresso vota orçamento do ano que vem

O Ministério da Fazenda e a Secretaria de Relações Institucionais, que toca as negociações com o Congresso, se aliaram nas negociações e pouco costuraram com a Casa Civil.

Por isso, o PAC acabou passando por uma tesourada que só não foi maior porque técnicos do Ministério do Planejamento alertaram a Secretaria Executiva da Casa Civil, que entrou na negociação com o Congresso.

"O governo jogou descoordenado, dividido, e quem ganhou foi o Congresso", disse um interlocutor que participou das negociações.

Um integrante do governo disse que a fatura cobrada pelo Congresso para aprovar o pacote econômico que tenta zerar o déficit nas contas públicas em 2024 será amarga: "Quase não sobrarão recursos discricionários para o governo".

Arrecadação

A área econômica tenta garantir uma arrecadação de R$ 168 bi a mais para zerar garantir que o ano de 2024 não terminará no negativo.

Nas últimas semanas, o Congresso aprovou medidas que ampliam a arrecadação e que podem não chegar a R$ 60 bilhões.

Entre elas, as mudanças na cobrança de impostos federais de empresas que ganham isenções estaduais, a taxação de apostas e jogos online, tributação de fundos offshore e fechados, além de mudanças na dedução de Juros Sobre Capital Próprio.

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