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Mogi das Cruzes

IBGE faz processo de revisão das visitas do Censo 2022


No Alto Tietê até o começo de janeiro apenas quatro municípios tinham concluído o censo demográfico 2022. Recenseadores do IBGE fazem revisão do censo no Alto Tietê

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está fazendo o processo de revisão do Censo 2022. O trabalho é feito desde julho do ano passado. No Alto Tiete apenas quatro cidades concluíram o censo. No processo de revisão, os recenseadores tentam rever as recusas, fazem "revisitas" e verificam domicílios vagos.

O recenseador do IBGE Leopoldo César Skoberg está no processo de revisão dos domicílios pelos quais é responsável. Em um prédio da cidade ele tentou entrevistar uma moradora. “A moradora não estava aqui na data de referência que é 31 de julho. Ela se mudou para cá em setembro. Então, nesse caso tem que fazer o correto marcar ausência porque o morador de 31 de julho a gente não tem como entrevistar. Não tem como confirmar se o domicílio estava vago ou ocupado por alguém.”

Entre as principais dificuldades enfrentadas pelo pesquisador está a falta de interesse de alguns moradores em responder a pesquisa do censo. “Maiores dificuldades são as ausências, quando os moradores estão fora, trabalhando. A gente tem que visitar em outros horários ou dias. E a recusa que algumas vezes acontece e por alguma razão que a gente gostaria que as pessoas pensassem… tem gente que não quer atender”, explica o recenseador.

No Alto tietê até o começo de janeiro apenas quatro municípios tinham concluído o censo demográfico 2022: Arujá, Biritiba-Mirim, Guararema e Salesópolis. Nessas cidades 100% dos domicílios foram visitados e responderam a pesquisa.

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Já Ferraz de Vasconcelos, Santa Isabel, Poá e Suzano atingiram pelo menos 90% do público-alvo, enquanto Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes 76% e 77% respectivamente. No geral a média da região está em 93,3%.

Para tentar mudar essa realidade, Leopoldo Skoberg continua persistindo. “Bom para a gente ter a noção do que está acontecendo com o País. Fazer um levantamento com a população, o que está acontecendo. Isso é importante para colaborar com a assistência do país inteiro”, diz o técnico em Raio-X Irineu de Souza.

Cláudio Antônio Koji também atendeu o IBGE. Ele defende a importância do censo demográfico. “Também é bom porque fica sabendo quanta pessoas são, como está a vida do brasileiro. Acho que é bom participar.”

A coordenadora de área do IBGE de Mogi das Cruzes, Angela Yatsugafu, observa que no Alto Tietê a cobertura está em 90%. Segundo a coordenadora, os recenseadores trabalham em visitas aos finais de semana e durante a noite.

A intenção é encontrar o morador que ainda não respondeu no domicílio. “Os recenseadores tem dois questionários. No básico tem número de moradores, característica de domicílio, coleta de esgoto, se sabe ler ou escrever e outras informações.

Já o questionário de mostra tem questões sobre religião, se possui deficiência.” Ela destaca que todos os recenseadores trabalham uniformizados com colete, boné e crachá de identificação. “Previsão [de trabalho] até final de fevereiro. Todas as políticas públicas são baseadas nas informações que o IBGE coleta. Saber como está o nível de escolaridade e renda. São informações importantes para elaboração de políticas públicas pelos municípios.”

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G1

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