Mogi-Bertioga segue sem previsão de reabertura, após quatro dias interditada

Ao final deste domingo (28), será realizada vistoria para avaliar possibilidade de liberação da pista, que passa por trabalhos de limpeza e poda da vegetação. Trabalhos de limpeza e poda de vegetação ainda estão sendo feitos na Mogi-Bertioga

Basílio Magno/TV Diário

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) segue com os trabalhos para a liberação da Mogi-Bertioga, após uma queda de barreira registrada na última quarta-feira (24). Neste domingo (28), ainda estão sendo realizados os serviços de limpeza e poda de vegetação no topo do deslizamento realizado com rapel e instalação de barreira New Jersey.

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Para o final do dia está previsto o serviço de sinalização horizontal na via. Após a finalização dos serviços, será realizada uma vistoria para avaliar possibilidade de liberação da pista, que ainda não tem uma previsão para acontecer.

A interdição da rodovia ocorreu na quinta-feira, após a queda de barreira no trecho de serra entre os municípios de Biritiba-Mirim e Bertioga, na altura do quilômetro 84, na noite de quarta-feira (24).

Barreira e pedra caíram, causando interdição total na rodovia Mogi-Bertioga

Defesa Civil de Bertioga

O deslizamento aconteceu depois que a área passou a sofrer com chuvas contínuas. Santos, no litoral de São Paulo, registrou 293,8 milímetros (mm) de chuva em apenas três dias. Esse volume representa quase 90% da média história para todo o mês. No acumulado, até o momento, são 511,6 mm, o que faz o mês de janeiro de 2024 ser o mais chuvoso desde 2010.

A chuva intensa também causou alagamentos e afetou as rodovias no Litoral Norte de São Paulo. A Rio-Santos (SP-055) teve uma interdição por queda de barreira, na altura do Km 87,3, em Caraguatatuba, no sentido Bertioga. Ainda na SP-055, mas na altura do Km 246,9, em Santos, também houve queda de barreira com interdição.

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Trabalhos para a liberação

Ainda na quinta-feira (25), foram realizados serviços de remoção de terra, poda de árvores e retirada de pedras que se desprenderam do talude. Também foi feita a implosão de duas pedras de 3 metros de altura e 9 de comprimento.

Pedras foram implodidas na quinta-feira

Reprodução/DER

O Departamento iniciou a retirada de pedras com risco de queda, presas no talude, e a limpeza geral, na sexta-feira (26), quando também foi realizada a fragmentação de rocha com rompedor, jateamento em pedras soltas no topo do deslizamento e vistoria geotécnica.

Neste sábado (27), foi feito novamente o jateamento em pedras soltas, fragmentação de rocha com explosivo, limpeza e poda de vegetação no topo do deslizamento realizado com r

apel. Também foi realizada a remoção de material com o apoio de escavadeira hidráulica, corte e poda de árvores no entorno e instalação de barreira New Jersey para absorver o impacto de pequenas pedras.

Segundo o DER, enquanto as condições climáticas adversas persistirem, as equipes serão mantidas em monitoramento permanente.

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G1