No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,16%, cotada a R$ 4,9556. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,19%, aos 128.098 pontos. Dólar opera em baixa
Karolina Grabowska
O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (6), com investidores na expectativa pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.
Além disso, o dia também tem uma série de divulgações importantes na maior economia do mundo, com números de emprego e o Livro Bege, um documento do Fed com os principais dados econômicos do país.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 09h30, o dólar caía 0,37%, cotado a R$ 4,9371Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,16%, cotado a R$ 4,9556.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,02% na semana;
queda de 0,34% no mês;
e avanço de 2,12% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 11h.
Na véspera, o índice teve queda de 0,19%, aos 128.098 pontos.
Com o resultado, acumulou quedas de:
0,84% na semana;
0,71% no mês;
e 4,54% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
O mercado aguarda o presidente do Fed, Jerome Powell, que deve falar no Congresso americano hoje e amanhã (7). Investidores aguardam o discurso, à espera de mais sinalizações sobre quando os cortes nas taxas de juros devem começar.
Atualmente, os juros no país estão entre 5,25% e 5,50% ao ano e há muita expectativa sobe o início dos cortes. Antes da última reunião do Fed, muitos analistas acreditavam que a primeira redução poderia acontecer em março.
Mas, com a instituição avisando que não vê espaço para um corte tão em breve, as projeções mudaram e, agora, a maioria acredita que essas reduções devem começar no meio do ano, entre junho e julho.
Nesse sentido, são aguardados, também, alguns dados de emprego. Hoje sai o relatório ADP, com números dos empregos privados nos Estados Unidos, enquanto na sexta (8) tem o payroll, o mais importante relatório do mercado de trabalho do país.
Esses dados são observados com atenção, principalmente em um momento em que as taxas de juros americanas já estão os maiores patamares em décadas — entre 5,25% e 5,50% ao ano. Isso porque um mercado de trabalho ainda muito aquecido pode continuar gerando pressão inflacionária sobre a economia.
Por outro lado, se os números vierem abaixo do esperado ou mostrarem uma desaceleração da geração de empregos, é sinal de que as taxas elevadas estão pressionando a economia e isso pode servir de incentivo para que o Fed inicie seu ciclo de corte nos juros em breve.