A senadora acrescentou que as informações do relatório final sobre os financiadores dos atos antidemocráticos também estão sendo utilizadas pela Procuradoria-Geral da República.
"Nós tivemos vários indiciamentos. O volume financeiro que chegou, sobretudo para os acampamentos, foi um volume financeiro resultante desses financiadores. Nós tivemos esses indiciamentos, desde pessoas mais simples, que fizeram o direcionamento através de Pix, a empresas e grandes conglomerados econômicos no Brasil que participaram de forma direta", disse Eliziane Gama.
Tentativa de golpe
O deputado Rogério Correia afirmou que a Procuradoria-Geral da República está de acordo com a linha principal do relatório final da CPMI, de que os atos antidemocráticos fizeram parte de uma tentativa de golpe de Estado.
"Há uma concordância, sim, com a tese central da CPMI e, por isso, todo o material está sendo aproveitado. Ao contrário de ser arquivado, foi muito ressaltado exatamente isso: todo o material da CPMI faz parte das análises que estão sendo feitas pela Procuradoria-Geral e, provavelmente, também pela Polícia Federal e será assim no Supremo Tribunal Federal", disse Correia.
O grupo de parlamentares cobrou do procurador-geral da República um prazo para a conclusão das investigações, mas não há ainda uma data final.
Fonte: CÂMARA FEDERAL