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Dólar abre em baixa nesta quinta-feira

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 14/03/2024 às 09:41:34

No dia anterior moeda norte-americana subiu 0,02%, cotada a R$ 4,9756. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um avanço de 0,26%, aos 128.006 pontos. Dólar opera em baixa

Karolina Grabowska

O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (14), enquanto investidores aguardam novos dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos.

Esses números são bastantes observados porque trazem uma perspectiva de como os preços aos consumidores devem se comportar, já que se ocorre aumento nos preços aos produtores, isso tende a ser repassado na ponta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h20, o dólar caía 0,24%, cotado a R$ 4,9637. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,02%, cotado a R$ 4,9756.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,12% na semana;

ganho de 0,06% no mês;

e avanço de 2,54% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve alta de 0,26%, aos 128.006 pontos.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,47% na semana;

recuo de 1,05% no mês;

e baixa de 4,86% no ano.

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O que está mexendo com o mercado?

No exterior, os investidores aguardam inflação ao produtor nos Estados Unidos, enquanto continuam repercutindo a inflação ao consumidor, que subiu 0,4% em fevereiro, em linha com o esperado.

Com sinais de uma inflação mais controladora, as perspectivas são de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros ainda no primeiro semestre. Atualmente, as taxas estão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano.

O mercado enxerga uma chance de 66% de que o primeiro corte ocorra em junho, segundo a ferramenta CME FedWatch.

Ainda no exterior, na Europa, Yannis Stournaras, presidente do Banco Central da Grécia e membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), disse que a instituição pode realizar até dois cortes de juros nas taxas de juros da zona do euro ainda no primeiro semestre.

Ontem, o presidente do BC da Letônia e membro do BCE, Martins Kazaks, já havia dito que o ciclo de cortes nas taxas no bloco devem começar em breve, caso a inflação continue dentro das expectativas da instituição.

Perspectivas de juros mais baixos, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, beneficiam os ativos de risco, como os mercados de ações e as moedas de países emergentes, porque a tendência é de rendimentos mais baixos nos títulos públicos dos países desenvolvidos e considerados mais seguros.

No Brasil, o destaque da agenda econômica são os dados de vendas no varejo. Em janeiro, o comércio varejista cresceu 2,5% em relação a dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado em 12 meses, a alta foi de 1,8%.

O resultado veio bem acima das expectativas do mercado, que esperava uma alta bem mais modesta, de 0,2%.

*Com informações da agência de notícias Reuters

Fonte: ECONOMIA

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