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Dólar abre em alta e encosta nos R$ 5,05 na véspera de Super Quarta

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 19/03/2024 às 09:27:32

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,57%, cotada a R$ 5,0258, no maior patamar em quase cinco meses. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em alta de 0,17%, aos 126.954 pontos. Dólar opera em alta

Karolina Grabowska

O dólar abriu em alta nesta terça-feira (19), na véspera de mais uma Super Quarta, quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos anunciam suas decisões de política monetária.

A expectativa é de que, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, o que a levaria para o patamar de 10,75% ao ano.

Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. As atenções estarão voltadas, ainda, para o comunicado da instituição após a reunião, que pode trazer mais sinalizações sobre o futuro dos juros no país.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 09h15, o dólar subia 0,45%, cotado a R$ 5,0484. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,57% e fechou o dia vendida a R$ 5,0258, no maior patamar desde outubro do ano passado.

Com o resultado, acumulou altas de:

0,57% na semana;

1,07% no mês;

3,57% no ano.

Ibovespa

O Ibovespa começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve alta de 0,17%, aos 126.954 pontos.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,17% na semana;

recuo de 1,60% no mês;

e baixa de 5,39% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Investidores ainda estão de olho na Super Quarta, quando o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve anunciar suas novas taxas de juros.

No Brasil, a taxa Selic está em 11,25% ao ano e a expectativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) promova um novo corte de 0,5 ponto percentual, levando a taxa a 10,75% ao ano.

Nos Estados Unidos, por outro lado, a expectativa é que o Fed mantenha seus juros inalterados entre 5,25% e 5,50% ao ano. A atenção, porém, está mais voltada para o comunicado que a instituição vai soltar depois da reunião, porque é ali que os investidores conseguem vislumbrar quais são as possibilidades para as taxas nos próximos meses.

Há muita expectativa do mercado sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de cortes nos Estados Unidos. A maioria dos investidores e especialistas espera que isso aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.

Além disso, o mercado também repercute a mais recente decisão de política monetária do Banco Central do Japão, que resolveu encerrar a política de juros negativos e anunciou a elevação da taxa pela primeira vez em 17 anos, nesta terça-feira . Mesmo com a elevação, a taxa de juros japonesa ficará próxima a zero, variando entre 0% e 0,1%.

O aumento foi o primeiro desde fevereiro de 2007. Com a mudança, o BC do Japão se torna o último a sair das taxas negativas, que estavam em -0,1%.

Fonte: ECONOMIA

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