Três pessoas foram presas pela Polícia Federal na manhã deste domingo, dia 24, por participarem do homicídio da vereadora carioca, Mariele Franco, em março de 2018.
Domingos Brazão: Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Já foi vereador no Rio de Janeiro e Deputado Estadual. Desde 2015 está no conselho do TCE-RJ.
Já havia sido citado no processo, mas negou envolvimento com o crime
Na vida política, teve um afastamento da Assembléia Legislativa por Compra de votos e já foi preso por em 2017 em uma operação vinculada à Lava Jato.
Seu último vínculo partidário foi com o MDB
Chiquinho Brazão: Deputado Federal eleito pelo União Brasi-RJ. Foi vereador no Rio de Janeiro por três mandatos e chegou a ser contemporâneo de Marielle Franco, entre 2016 e 2018, ano em que foi assassinada. Inclusive, alega que tinha bom convívio com a vereadora durante o período.
Rivaldo Barbosa: Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro assumiu como chefe da instituição um dia antes do crime. De acordo com a investigação da PF, ele recebeu propina para obstruir o caso e foi citado na delação premiada de Ronnie Lessa, que está preso desde 2019.
A Polícia Federal (PF) concluiu neste domingo a investigação sobre o assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018. Em relatório entregue à Justiça, os investigadores apontam quem foram os mandantes, quem foram os executores, quem foram os intermediários e qual a motivação do crime.
Em delação, Ronnie Lessa afirmou que Barbosa colaborou "ativamente na construção do plano de execução" de Marielle e assegurou "que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil".
Para a PF, o assassinato de Marielle foi idealizado por Domingos e Chiquinho Brazão e "meticulosamente planejada" por Barbosa.
A PF investigou ainda a atuação do ex-titular da Delegacia de Homicídios, Giniton Lages, e o policial Marco Antonio de Barros Pinto. Segundo os investigadores, a dupla desviou "deliberadamente o curso das investigações", protegendo os mandantes, ao apresentar a tese de que Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz teriam cometido um crime de "ódio", por discordarem da atuação política de Marielle.
Fonte: CNN