Na última sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,39%, cotada a R$ 4,9985. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,88%, aos 127.027 pontos. Dólar opera em baixa nesta segunda-feira.
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O dólar abriu em leve baixa nesta segunda-feira (25), em uma semana mais curta no Brasil e em boa parte do mundo por conta dos feriados de Sexta-Feira Santa e Páscoa.
Investidores aguardam a divulgação de novos dados econômicos ao longo dos próximos dias, com destaque para a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), que reduziu a Selic, taxa básica de juros, para 10,75% ao ano.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 09h15, o dólar caía 0,20%, cotado a R$ 4,9884. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (25), a moeda norte-americana teve alta de 0,39%, cotado a R$ 4,9985.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,02% na semana;
ganho de 0,52% no mês;
avanço de 3,01% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Na sexta, o índice teve queda de 0,88%, aos 127.027 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,23% na semana;
queda de 1,54% no mês;
e baixa de 5,33% no ano.
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Apesar de ser uma semana mais curta pelo feriado de Sexta-Feira Santa, os próximos dias contam com uma série de divulgações importantes no Brasil.
Amanhã (26), o BC divulga a ata da última reunião do Copom, que acabou com mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, levando-a ao patamar de 10,75% ao ano.
Embora o resultado já fosse esperado, um detalhe no comunicado da instituição após a reunião chamou a atenção: os dirigentes sinalizaram um novo corte de mesma magnitude apenas para o próximo encontro do Comitê, enquanto nas últimas vezes o comunicado trazia a informação de que novos cortes aconteceriam nas "próximas reuniões".
Sobre a ata "o mercado espera que o documento traga mais detalhes sobre a decisão do BC de sinalizar o corte de 0,5 ponto percentual apenas para a próxima reunião, em maio", pontua a equipe de análise do BTG Pactual.
Na agenda interna, destaque também para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial de março, o Relatório Trimestral de Inflação do BC e dados de emprego do CAGED.
Além disso, também há expectativa que o Tesouro Nacional possa divulgar resultados das contas públicas do governo central e da dívida pública federal durante a semana.
No exterior, as atenções também seguem voltadas para o cenário de juros. Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) decidiu manter suas taxas de juros inalteradas, entre 5,25% e 5,50% ao ano. No entanto, há expectativa de que um ciclo de cortes possa começar nas próximas reuniões, ainda no primeiro semestre do ano.
Para isso, o Fed olha, principalmente, os dados de inflação. E na sexta-feira (29) sai o principal deles, o índice de preços PCE, que revela números da inflação ao consumidor.
O mercado deve monitorar esse resultado para tentar traçar uma perspectiva sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos.