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Mogi das Cruzes

Programa Conduz deve gerar oportunidade de emprego para pessoas em situação de vulnerabilidade em Mogi


Lei foi aprovada em janeiro pela Câmara Municipal. Câmara de Mogi das Cruzes promove oportunidade para pessoas em vulnerabilidade após lei

Desde janeiro, Mogi das Cruzes tem uma lei que tem como objetivo promover a geração de emprego e renda para o público de diversas situações. O programa Conduz vai possibilidade, por exemplo, que as pessoas em situação de vulnerabilidade social possam ser absorvidas pelo mercado de trabalho.

Uma boa notícia para a presidente da Associação dos Moradores de Volta Fria Vera Lucia Ferreira. Ela já reuniu vários candidatos em busca de oportunidades de trabalho na associação. Normalmente, as empresas entram em contato para solicitar profissionais. “Eu reunia um povo dentro da associação e a própria empresa vinha e fazia a seleção dela. Através da associação que a gente foi atrás do Senai, fizemos curso e tudo, de computação e outros cursinhos para as meninas fazer chinelo essas coisas que algumas já saíram trabalhando, outras desistiram no meio do caminho. Mas a gente tem sim, tem orgulho de ter formado pessoas aqui.”

O projeto após a pandemia está em queda. “Praticamente parou. Acho que o povo quebrou muito e estão mandando embora. E deve começar agora, vamos esperar.”

Em janeiro, o Conduz foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Mogi das Cruzes. Ele tem o objetivo de gerar trabalho e renda para indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social, famílias e indivíduos com deficiência, idosos, crianças em situação de trabalho infantil, adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, adolescentes afastados do convívio familiar, beneficiários do programa Bolsa Família e do benefício de prestação continuada e LGBTS.

Alexandre Herculano Silva faz parte do Fórum Mogiano LGBT e acredita que o projeto de lei será bom para inclusão da comunidade LGBT. “Vai abrir o leque para mais empresas. Porque vai atrás também, segundo o projeto, do território onde as pessoas estão, onde as LGBTs vivem. A gente entender o território é muito importante também. Para poder direcionar para o mercado de trabalho.”

Ele também aposta na qualificação profissional, principalmente para pessoas trans. “Hoje a mulher transsexual, a garota transsexual muitas vezes sai de casa cedo porque não encontra o apoio familiar. A escola também ela sai muito cedo e não conclui os estudos. Então, ela caminha o quê? Para a prostituição. Então, a gente acredita que esse projeto, que a gente espera, no nosso segmento, a população trans é a mais atingida. Então, a gente quer e acha que a qualificação vai dar uma oportunidade para ela sair da prostituição.”

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBEG), em 2020, o número de pessoas empregadas em Mogi das Cruzes passou de 113 mil. Isso equivale a 25,2% da população ocupada.

A expectativa é aumentar esse percentual. Para isso, o projeto pretende promover o potencial produtivo dos territórios de maior vulnerabilidade social; organizar grupos de desenvolvimento de habilidades, atuar como articulador desse público-alvo em politicas públicas assim como possibilitar acesso a cursos e qualificação profissional.

O prefeito Caio Cunha destaca que o maior programa social não é só aquele que leva a cesta básica. “Isso é muito importante, mas isso ele soluciona o momento. O maior programa social é dar oportunidade é dar emprego. Oportunidade para que essas pessoas consigam com o seu talento, com o seu esforço se desenvolver profissionalmente e ter a sua renda. O programa Conduz ele é justamente isso ele olha para as pessoas que estão em um momento de maior vulnerabilidade.”

O prefeito lembra que com a pandemia houve um aumento desse cenário em Mogi das Cruzes. “O pós-pandemia aumentou a vulnerabilidade da nossa cidade por 34%. Ou seja, a pandemia não é só questão de saúde econômica, mas também social. Em resposta a necessidade foi que a Prefeitura fez esse programa.”

Cunha aponta que o Programa Conduz é divido em três pontas. “Primeiro a questão do fomento ao aprendizado, a gente qualifica para incluir. Ou seja, a gente prepara o cidadão justamente de uma necessidade emergente de uma empresa ou empreendedor específico para que essa pessoa possa ser inclusa no mercado de trabalho. E a outra é a incubação social. Algumas pessoas têm o espírito mais empreendedor.”

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G1

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