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Participantes de seminário defendem isonomia entre sistemas público e privado na TV 3.0

Em seminário sobre a implantação do novo modelo de televisão aberta a ser adotado no Brasil, chamado de TV 3.

Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 03/04/2024 às 20:50:34

Seminário foi promovido pelo Ministério das Comunicações

Também para o presidente da comissão de Comunicação e Direito Digital do Senado, senador Eduardo Gomes (PL-TO), é fundamental assegurar espaço para as emissoras públicas de TV no novo modelo.

"O importante é que exista realmente na TV 3.0 a preocupação com a TV pública. Falei agora há pouco da TV Senado: somos a fonte de notícia mais importante para o setor, que é a sua regulação, então, é natural que estejamos ali inseridos para a segurança da informação pública brasileira", disse.

Oportunidades
Conforme explicou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no ano que vem o Brasil começa a implantar o novo sistema de televisão 3.0, que consiste basicamente na integração da TV aberta com a internet.

Nesse modelo, os conteúdos audiovisuais vão chegar aos telespectadores por meio de aplicativos. Além de contar com qualidade de imagem e som melhores, a TV 3.0 permite maior interatividade. Os espectadores poderão escolher os conteúdos e até as propagandas que querem ver.

Juscelino Filho destacou também que o sistema irá significar uma revolução na forma de fazer televisão, com a possibilidade novos modelos de negócios para as emissoras.

"Traz novas oportunidades, como a publicidade interativa, o comércio eletrônico integrado, oportunidades de patrocínios e parcerias e a possibilidade também de oferta de conteúdo exclusivo e conteúdo premium. Isso se faz ainda mais importante no momento em que a competição com as plataformas digitais é cada vez maior", afirmou.

Apesar de a integração com a internet ser a principal característica do sistema a ser implantado no País, o ministro deixou claro que mesmo quem não tem acesso à rede poderá assistir televisão normalmente. Para isso, será necessário apenas ter aparelhos compatíveis com a nova tecnologia. Sem a rede de computadores, os telespectadores só não terão acesso aos recursos de interatividade.

Os participantes do seminário ressaltaram que o Brasil ainda é um dos países que mais assistem TV aberta no mundo. Segundo afirmaram, pesquisa recente do Instituto Kantar/Ibope aponta que o brasileiro assiste, em média, a mais de 5 horas de televisão por dia. Estima-se que 98% dos domicílios do País contem com pelo menos um aparelho de TV.

O seminário foi realizado no auditório do Ministério das Comunicações.

Fonte: CÂMARA FEDERAL

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