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Comissão aprova projeto que susta decretos sobre liquidação de estatal

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados Heitor Schuch: "O lugar da discussão sobre desestatizações é o Congresso Nacional" A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que susta dois decretos presidenciais sobre processos de desestatização de empresas controladas diretamente pela União.

Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 22/04/2024 às 14:38:24

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados Heitor Schuch: "O lugar da discussão sobre desestatizações é o Congresso Nacional"

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que susta dois decretos presidenciais sobre processos de desestatização de empresas controladas diretamente pela União.

Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Heitor Schuch (PSB-RS), para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 426/20 e um apensado, ambos de autoria do deputado André Figueiredo (PDT-CE). O relator unificou as duas iniciativas.

"Há setores mais estratégicos, em que o interesse social deve claramente se sobrepor ao interesse privado, e o arranjo de governança mais adequado é de empresas públicas e/ou sociedades de economia mista", disse Heitor Schuch.

"A liquidação pura e simples de empresas estatais pode fazer perder boa parte dos ganhos potenciais que são alcançáveis com uma gestão profissional, mas voltada ao interesse público", continuou o relator no parecer aprovado.

Decretos
Pelo substitutivo, serão sustados o Decreto 9.589/18, do governo Temer, que trata dos procedimentos para a liquidação de estatais federais, e o Decreto 10.549/20, que ajustou aquelas regras à estrutura do governo Bolsonaro.

"O lugar da discussão sobre desestatizações, incluindo a liquidação de estatais federais, é o Congresso Nacional", disse o deputado André Figueiredo, autor das propostas. Segundo ele, apenas leis podem prever a extinção de algumas delas.

Próximos passos
O projeto será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Fonte: CÂMARA FEDERAL

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