Com a evolução crescente dos meios de transformação e processamento de informações, reforçado pelo advento de plataformas mundiais e Redes Sociais, a problemática no que tange a eficiência da informação mudou do aspecto quantitativo para o qualitativo, ou seja, processos de produção, validação e disseminação tornaram-se valiosos, mas, restritos, com aplicação limitada.
Em paralelo, a autonomia para que todos possam ser produtores e disseminadores de conteúdos, com a expansão das redes sociais tornou a sociedade caótica e propícia para a disseminação de mentiras e maldades com finalidades específicas.
A tentativa de enviesar a opinião pública é colossal, os feitos ordinários acabam sendo apresentados como grandes realizações, obras são inauguradas a cada etapa, pagamentos de funcionalismo como realizações e até mesmo tampar buracos ganhou contornos de obras.
Ao mesmo tempo, as contrainformações forma profissionalizadas com a anuência de mídias "chapas-branca", pouco críticas e reprodutoras de conteúdos, sem utilizar os critérios mínimos de alinhamento de coerência.
Segue um roteiro básico:
1. Ao ler algo investigue a intenção da notícia;
2. Verifique a confiabilidade de quem produziu ou estar divulgando a notícia;
3. Aprofunde-se sobre quem está financiando a notícia.
Para exemplificar: imagine uma penalidade máxima num jogo entre Brasil e Argentina, em favor do Brasil. A imprensa brasileira na maioria apontará que o pênalti existiu e a argentina que não existiu, serão argumentos variados sobre a mesma situação.