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Dólar opera em queda, após dado de inflação dos EUA; Ibovespa sobe

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 26/07/2024 às 10:40:55

Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,16%, cotada em R$ 5,6478. Já o principal índice de ações da bolsa caiu 0,37%, aos 125.954 pontos. Cédulas de dólar

bearfotos/Freepik

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (26), à medida que investidores aguardam novos dados de inflação nos Estados Unidos, em busca de sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Indicadores de emprego e os desdobramentos sobre a corrida eleitoral norte-americana também ficam no radar. Nesta sexta-feira, o ex-presidente dos EUA Barack Obama manifestou publicamente seu apoio à pré-candidatura de Kamala Harris à Casa Branca.

Por aqui, o quadro fiscal segue fazendo preço nos mercados. Novos dados de emprego também devem ficar sob os holofotes.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, operava em alta.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

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Dólar

Às 10h27, o dólar operava em queda de 0,11%, cotado em R$ 5,6415. Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda caiu 0,16%, cotada em R$ 5,6478.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,78% na semana;

ganho de 1,06% no mês;

alta de 16,39% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa operava em alta de 0,13%, aos 126.127 pontos.

Na véspera, o índice caiu 0,37%, aos 125.954 pontos.

Com o resultado, acumulou:

queda de 1,30% na semana;

ganhos de 1,65% no mês;

perdas de 6,13% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

Os investidores começam o último dia de negociações desta semana de olho no noticiário dos Estados Unidos.

Após a indicação, na véspera, de que a atividade norte-americana deve ter registrado uma aceleração no segundo trimestre deste ano, as atenções se voltam para a divulgação do índice de preços do PCE, a medida de inflação preferida pelo Fed.

Segundo o Departamento de Trabalho norte-americano, o índice PCE acelerou ligeiramente para uma alta de 0,1% em julho, após ter ficado estável em maio. O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado e aumenta a perspectiva de que o Fed dê início ao ciclo de cortes de juros nos EUA em setembro.

Ainda por lá, os desdobramentos da corrida eleitoral também seguem na mira dos investidores.

Nesta sexta-feira (26), o ex-presidente dos EUA Barack Obama manifestou publicamente seu apoio à pré-candidatura de Kamala Harris à Casa Branca. Ela se tornou o provável novo nome do partido Democrata, após o atual presidente norte-americano, Joe Biden, desistir de concorrer.

A eleição norte-americana está prevista para acontecer em 5 de novembro. Pelo lado do partido Republicano, o nome escolhido para a disputa foi o do ex-presidente Donald Trump.

Diante desse cenário, investidores avaliam as repercussões econômicas que cada um dos candidatos teria em uma eventual vitória.

Ainda no exterior, o noticiário da China também segue no radar, após o anúncio de novos estímulos econômicos no país, em um pacote que deve ser positivo para a atividade manufatureira do gigante asiático.

Por aqui, os mercados continuam a avaliar o quadro fiscal e seus impactos na política monetária, principalmente após o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15).

Considerado a prévia da inflação oficial do país, o indicador registrou uma alta de 0,30% em julho, acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava um aumento de 0,23% no mês.

"Houve um impacto grande na curva de juros [após o resultado do IPCA-15], apertando a situação e mostrando que, aqui, principalmente com a questão fiscal, não vai ter corte de juros tão cedo", afirmou o economista da MoneYou Jason Vieira.

A expectativa é que o resultado do Governo Central, previsto para hoje, também dê novos sinais sobre o futuro da Selic, taxa básica de juros brasileira.

*Com informações da agência de notícias Reuters.

Fonte: ECONOMIA

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