ECONOMIA
Ministro Fernando Haddad participa de conferência do BTG PactualReproduçãoO ministro mais feliz e otimista entre os presentes em uma reunião nesta segunda-feira (19) no Palácio do Planalto era, segundo os participantes, o titular da Fazenda, Fernando Haddad.Durante encontro de coordenação, Haddad fez questão de citar para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que os bancos estão revisando – para cima – suas previsões de crescimento para o Brasil em 2024.Movimento que, segundo ele, começou após a "prévia do PIB" do Banco Central, na semana passada, mostrar uma economia forte.Haddad citou que o JP Morgan subiu sua previsão para 2,9%. A XP, para 2,7%. Outros bancos subiram para 2,6%.Economia brasileira segue aquecida apesar da Selic em 10,5%Dólar pode surpreender, crê HaddadO ministro estava tão otimista que chegou a comentar com assessores de Lula que tem uma previsão mais positiva que a do mercado, também, para o patamar do dólar no final do ano. Para Haddad, a moeda americana pode encerrar 2024 abaixo de R$ 5,20 – e não nos R$ 5,31 previstos atualmente pelo mercado, o que ajudaria a reduzir a inflação até o final do ano.Haddad lembrou que as notícias vindas dos Estados Unidos mudaram de rumo e estão no campo otimista, o que deve levar a queda nos juros mais forte nos Estados Unidos nos próximos meses. Uma queda de juros nos Estados Unidos acalma o mercado e redireciona investimentos para países emergentes – o que também ajuda o Brasil. Governo se prepara para revisar crescimentoHaddad já disse recentemente que sua equipe vai revisar, em breve, a sua previsão de crescimento – que hoje está em 2,5% do PIB para 2024.O ministro lembrou que o investimento está voltando mais forte, o que aumenta a oferta de bens e serviços e contribui para a melhora da inflação no médio e no longo prazo.E apontou que uma eventual alta na taxa básica de juros (Selic), nesse cenário, pode abortar esse ciclo virtuoso da economia.Nesta terça (20), em evento em São Paulo, Haddad inclusive fez questão de repetir esse alerta ao Banco Central. Justamente quando alguns agentes do mercado falam na possibilidade de um aumento de juros no país.