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Novo restaurante do Bom Prato em Mogi, no distrito de Jundiapeba, oferece cerca de 1,1 mil refeições por dia

Por Nova TV Alto Tiete em 14/11/2022 às 17:47:31

Nova unidade do restaurante popular foi inaugurada em setembro deste ano. Moradores de Mogi frequentam o local todos os dias em busca de economia e alimentação de qualidade. Mogi das Cruzes recebe um novo 'Bom Prato' em jundiapeba

Mogi das Cruzes agora conta com mais um restaurante do Bom Prato. Depois de 16 anos da inauguração da primeira unidade, no Centro da cidade, chegou a hora do distrito de Jundiapeba, que tem uma população estimada em mais de 50 mil habitantes, também receber seu Bom Prato.

O trajeto é diário! Faça chuva ou faça sol para a família da Tereza Gomes. O destino: o Bom Prato de Jundiapeba em Mogi das Cruzes.

“Todo dia [vai ao Bom Prato]. É muito bom, porque tem gente que não tem condições de comprar comida, vem aqui comer. É muito gostoso o almoço. Trago minha vózinha pra almoçar”, disse a assessora de eventos.

O espaço foi inaugurado em setembro deste ano. Tem 300 metros quadrados de área construída e um salão com capacidade para 200 pessoas. Por dia são servidas 1.100 refeições, sendo 300 cafés da manhã e 800 almoços. O preço no restaurante é simbólico: R$ 0,50 o café da manhã e R$ 1 o almoço.

“Tem pessoas de manhã que eles não têm esse cafezinho em casa. E com R$ 0,50 a gente vem aqui e toma um cafezinho reforçado, gostoso. Lugar limpinho, higiênico, bom atendimento, é muito ótimo. Você vê que o meu netinho aqui, olha, ele vem todos os dias", disse o aposentado José Garcia Barbosa.

“Chocolate, o pãozinho e minha frutinha”, disse o pequeno Kleiton Pires dos Santos, de 9 anos.

O restaurante popular teve um investimento de R$ 2,3 milhões, recursos estaduais e do município. São 16 funcionários que trabalham no espaço.

Novo restaurante do Bom Prato de Jundiapeba foi inaugurado em setembro deste ano

TV Diário/Reprodução

Na parte onde são servidas as refeições, o pessoal não para. No café da manhã, são poucos funcionários, até porque a frequência das pessoas que frequentam o local pela manhã é mais tranquila. Nem por isso, o trabalho deixa de ser ágil.

“Tem que ser rápido. Já colocar o pão, já deixar tudo preparado pra todo mundo ser servido com rapidez”, explica o auxiliar de cozinha Vinicius Neves. Pão com margarina, café com leite, café puro e frutas são algumas das opções destinadas ao público no café da manhã.

“Estou gostando, é bem correria mas estou adorando”, completou Vinicius.

Já na parte interna da cozinha, o chef de cozinha Miller Felipe Yoshikawa explica como é feito o trabalho.

“Aqui a gente dá o suor, viu? Ainda bem que a gente tem nossas coifas aí, tudo aleijadinho, pra gente fazer o nosso trabalho sempre tranquilo”, disse o chef. Ele também explica que a preparação da comida tem cuidados para garantir uma alimentação de qualidade para o público.

“A gente higieniza, usa luva, tudo certinho. Temos nossa nutricionista também, sempre cuidando da gente, da parte admissional, pra sempre estar em ordem”.

O café da manhã começa a ser servido a partir das 7h e vai até as 9h. O lugar volta a ser reaberto logo depois, às 10h30, para atender primeiramente às pessoas com preferência e às 11h todo mundo tem acesso ao almoço.

“É uma alimentação bem equilibrada, a gente busca sempre trazer proteína, carboidrato, gordura, todas as vitaminas. A gente faz a quantidade certinha pra servir as 800 refeições por dia”, contou a nutricionista Mayara Xavier Francisco.

E segundo Alexsandra lima, gerente da unidade, nada é desperdiçado. “A gente já faz a quantidade pra servir naquele dia. A nutricionista, junto com o pessoal de cozinha, eles têm noção do porcionamento, da quantidade a ser servida por dia, então eles fazem certinho pra não ter desperdício”.

E nem pode. Até porque vivemos em um país onde 30 milhões de pessoas passam fome. A segunda unidade do Bom Prato em Mogi das Cruzes é um alívio para muita gente.

“Você vai comer um lanche na rua aí, você vai pagar mais. Você vai pagar R$ 1 para almoçar, você vai comer um lanche, tomar um lanche, um refrigerante e gasta R$ 10, R$ 15, R$ 20 de perda, né? Fica pesado”, disse a aposentada Benedita Almeida.

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Fonte: G1

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