Descobertas de petróleo e investimentos multimilionários fazem da Guiana, vizinho do Brasil, o país líder no crescimento global, segundo FMI.
A GRANDE BENEFICIADA é a gigante de energia norte-americana, ExxonMobil, juntamente com seus parceiros do consórcio Hess e CNOOC, está desempenhando um papel central no crescente boom do petróleo na Guiana.
A empresa petrolífera integrada já realizou mais de 35 descobertas de petróleo na bacia do Bloco Stabroek, onde detém uma participação de 45% e atua como operadora. Essas descobertas concederam à Exxon e seus parceiros uma estimativa de recursos de petróleo de mais de 11 bilhões de barris.
A gigante de energia continua a priorizar o desenvolvimento do prolífico Bloco Stabroek, comprometendo-se a investir US$ 12,7 bilhões no projeto Uaru, que será a quinta operação desse tipo a ser desenvolvida pela Exxon no bloco.
O projeto Uaru foi aprovado pelo governo da Guiana e envolverá a construção de 10 centros de perfuração com 44 poços de produção e injeção, visando mais de 800 milhões de barris de recursos de petróleo. A previsão é de que o Uaru inicie a produção em 2026, com uma capacidade para bombear 250.000 barris de petróleo por dia.
BRASIL
Para o Brasil que desenvolveu know-how na exploração em águas profundas PARECE UM PRESENTE DOS CÉUS NO MAR, A possibilidade de um "novo pré-sal" no litoral do Amapá, Pará e Maranhão, estados que historicamente são deficitários quando se compara a arrecadação e despesas no Brasil.
ESTUDOS APONTAM QUE que a margem equatorial é a nova fronteira petrolífera do País, uma vez que as reservas do Sudeste já são conhecidas, a expectativa é aumentar em 73% a produção de petróleo entre 2023 e 2031, passando dos atuais 3 milhões para 5,2 milhões de barris por dia.
ENTÃO PASSARIA A A ser o quarto maior produtor mundial, atrás apenas de Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita e mudaria drasticamente a realidade da região. Todavia, existe um grande conflito com a pauta ambiental que foi defendida pelo atual Presidente, defendendo a preservação natural da região do Amazonas e diminuição da exploração de combustíveis fósseis.
A Petrobras quer que Ibama reconsidere o veto à exploração de petróleo no Amapá, o que fez a companhia se comprometer contra danos ambientais.