Em visita a Arujá, ministro diz que quer diminuir para 45 dias o prazo máximo para efetivar aposentadorias

Atualmente, o prazo médio para a concessão do benefício é de 5 meses; O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, esteve na cidade para inaugurar um posto do INSS e afirmou que buscará humanizar o serviço nas agências. Ministro da Previdência Social faz inauguração da 1ª agência do INSS em Arujá

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, esteve em Arujá, na Grande São Paulo, para inaugurar a primeira agência do INSS da cidade. A visita aconteceu na manhã desta quarta-feira (18) e o representante da pasta afirmou que quer melhorar os serviços prestados, com a diminuição do tempo de espera pela aposentadoria, por exemplo.

Atualmente, o prazo médio para a concessão do benefício em todo Brasil é de 5 meses. Segundo Lupi, o objetivo é diminuir isso para um prazo máximo de 45 dias, conforme é previsto por lei. O ministro disse que quer diminuir a fila do INSS até o final deste ano, com mais modernidade e, ainda assim, conseguir que atendimento seja realizado de maneira mais humanizada.

Ministro Carlos Lupi esteve em Arujá para a inauguração da agência do INSS da cidade

Basílio Magno/TV Diário

"A nossa meta, até o final de dezembro, é chegar ao que a lei estipula. A partir do ano que vem, queremos fazer uma grande reestruturação do INSS. Nós, inclusive, estamos conseguindo verbas internacionais para esse investimento, verbas vultosas, que logo eu vou anunciar. E eu quero humanizar o INSS", revelou.

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Para conseguir essa maior humanização, o ministro explicou que precisará cada vez mais da presença física dos funcionários das agências, já que muitos atendimentos ainda são feitos pela internet. E essa necessidade se dá porque a população "gosta de ser vista", de acordo com ele.

Por outro lado, o atendimento on-line poderá ajudar na diminuição da fila, que tem 1,6 milhão de pessoas. Isso porque deverá ser criado o serviço de "teleperícia" para que os peritos possam fazer avaliações pela internet em determinados casos. Os atendidos só precisariam ir até uma unidade do INSS em casos mais específicos, principalmente para aqueles que moram em locais mais afastados.

Uma das mudanças que já vem sendo testada nessa busca pela agilidade no atendimento, é o uso do atestado médico para a perícia. Ou seja, quem já tem uma comprovação médica poderá usá-la como documento oficial e não precisa esperar pela avaliação de um perito.

Em Arujá

Na mais nova agência do Alto Tietê, inaugurada em Arujá, Lupi destaca o fato de haver um perito que ficará disponível para o atendimento à população. O ministro definiu como uma "novela" a inauguração da unidade.

"Ela começou sendo feita diretamente pela Previdência Social e a empresa que estava fazendo a agência faliu. Então, generosamente, o prefeito da cidade [Luis Antonio de Camargo], aportou recursos com a projeção da importância de atendimento que isso tem para a cidade. Ou seja, é uma parceria muito importante para nós", contou.

Segundo Lupi, 15% da população de Arujá é beneficiária da Previdência.

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