A cidade com mais registros de casos da doença até o momento é Itaquaquecetuba, com 21 confirmações. O primeiro caso da doença foi confirmado na região em 18 de julho deste ano. Amostras para teste de mpox
Nikos Pekiaridis/NurPhoto
O Alto Tietê chegou à marca de 71 casos confirmados de mpox, segundo levantamento do g1 junto às prefeituras da região. Os dados foram atualizados pela última vez no dia 30 de novembro. Até o momento, ao menos oito das dez cidades da região já registraram casos da doença.
O primeiro caso de mpox no Alto Tietê foi confirmado na região em 18 de julho deste ano. Desde então, a cidade com mais registros de casos da doença é Itaquaquecetuba, com 21 confirmações. Em seguida vem Mogi das Cruzes, com 16, Suzano, com 15, Ferraz de Vasconcelos, com 9, Poá, com 5, Santa Isabel, com 4 e Arujá, com 1.
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Os municípios de Arujá, Biritiba-Mirim, Guararema e Salesópolis não responderam aos questionamentos do g1.
O termo "mpox" foi adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para substituir "varíola dos macacos", após o órgão receber reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante.
O que é a mpox?
A mpox é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
Confira a lista de sintomas e como se proteger
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da mpox às pessoas;
de pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a mpox pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
da mãe para o feto através da placenta;
da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Vacina e medicamento liberados
A Anvisa aprovou no final de agosto a liberação para uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a mpox e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil.
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