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Haddad diz que seguirá buscando meta de déficit zero para contas públicas em 2024 e espera que BC siga cortando os juros

Ministro da Fazenda participou de café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira.

Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 22/12/2023 às 12:03:44

Foto: Reprodução internet

Ministro da Fazenda participou de café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (22) que seguirá buscando o equilíbrio das contas públicas em 2024, ou seja, o atingimento da meta de déficit fiscal zero, que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no orçamento da União. Para ele, também há espaço para que o Banco Central siga cortando os juros básicos da economia.

"É importante a fazenda continuar perseguindo a meta de equilíbrio fiscal [em 2024]. É o que faremos à luz dos acontecimentos. Vamos buscar essa meta, pois é importante ao país", afirmou o ministro da Fazenda, durante café da manhã de fim de ano com jornalistas.

O ministro lembrou que o Congresso Nacional aprovou todas as medidas encaminhadas pela equipe econômica neste ano em busca desse objetivo, como a tributação de "offshores" no exterior e de fundo exclusivos, assim como a retomada do voto de qualidade no Carf, colegiado responsável pelo julgamento de recursos de empresas multadas pela Receita Federal, entre outras.

Entretanto, não descartou a possibilidade do envio de novas ações ao Congresso Nacional em busca do equilíbrio das contas públicas no próximo ano.

"Há aposta em determinadas medidas, com expectativas. Se não funcionou, vou corrigir dessa maneira. Vamos acompanhar a evolução no ano que vem, dialogando com Judidiário e Legislativo, para ir corrigindo o rumo", acrescentou o ministro.

Corte de juros pelo Banco Central

Segundo ele, há espaço para o Banco Centro continuar no processo de corte dos juros básicos. Após quatro reduções, a taxa está atualmente em 11,75% ao ano e há sinalização de novas diminuições nos próximos meses.

"Ontem vi uma declaração do Roberto Campos [Neto, presidente do Banco Central]. Ele diz que, à luz do cenário atual, vão ser mantidos [cortes] em 0,5%. São eles que vão decidir. Eu tenho expectativa de manutenção dos cortes", acrescentou o ministro Haddad.

Fonte: ECONOMIA

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