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Dólar opera em alta, com perspectiva de que juros nos EUA podem demorar a cair; Ibovespa sobe

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Por REDAÇÃO: NOVA TV ALTO TIETÊ em 16/02/2024 às 11:42:30

Foto: Reprodução internet

No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,07%, cotada a R$ 4,9680. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,62%, aos 127.804 pontos. Dólar tem leve alta

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O dólar opera em alta nesta sexta-feira (16), refletindo novas falas de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que afastaram a possibilidade de um corte nas taxas de juros dos Estados Unidos em pouco tempo.

No cenário interno, o mercado também repercute dados de desemprego no Brasil. No último trimestre de 2024, somente dois estados tiveram queda na taxa de desemprego, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, do IBGE.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera com volatilidade, oscilando entre leves altas e baixas.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 10h45, o dólar subia 0,30%, cotado a R$ 4,9828. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,07%, cotada a R$ 4,9680.

Com o resultado, acumulou:

alta de 0,15% na semana;

ganho de 0,62% no mês;

avanço de 2,38% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,06%, aos 127.725 pontos.

Na véspera, o índice encerrou com uma alta de 0,62%, aos 127.804 pontos.

Com o resultado, acumulou:

queda de 0,17% na semana;

alta de 0,04% no mês;

recuo de 4,76% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

A dúvida sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de corte em suas taxas de juros, hoje entre 5,25% e 5,50% ao anos, segue dominando os negócios no pregão desta sexta-feira.

Ontem, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que a instituição já alcançou "avanços substanciais e gratificantes na desaceleração do ritmo da inflação", mas que esse movimento deve acontecer de forma mais lenta do que o mercado espera.

Isso, na prática, significa que o banco central americano ainda pode demorar para iniciar seu ciclo de cortes, tão aguardado pelo mercado. A expectativa é que o início dos cortes aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.

"É provável que, em breve, consideremos o momento apropriado para que a política monetária se torne menos restritiva", disse Bostic. "No momento, um mercado de trabalho e uma macroeconomia fortes oferecem a chance de executar essas decisões de política sem uma urgência opressiva".

Também na quinta-feira, alguns indicadores econômicos dos Estados Unidos mexeram com os mercados. O Departamento do Comércio do país informou que as vendas no varejo caíram 0,8% em janeiro, mais do que o esperado pelos analistas, de queda de 0,1%.

As vendas do setor foram pressionadas por concessionárias de automóveis e postos de gasolina, e também prejudicadas pelas tempestades de inverno. Já os dados de dezembro foram revisados para baixo, mostrando que as vendas aumentaram 0,4% em vez dos 0,6% previstos inicialmente.

Já a produção nas fábricas do país registrou queda de 0,5% no mês passado, ante a previsão de estabilidade dos analistas. Nesse caso, o recuo foi puxado pelo clima frio, segundo o Fed.

Além de oferecerem uma melhor visão sobre o atual cenário na maior economia do mundo, esses dados também ajudam o mercado a entender quais devem ser os próximos passos na condução dos juros norte-americanos por parte do Fed.

No Brasil, o IBGE divulgou novos dados da PNAD Contínua, com o cenário do mercado de trabalho do país.

No último trimestre, os estados do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e do Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) foram os únicos em que o desemprego teve queda estatística significativa entre os meses de outubro e dezembro. Em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) houve alta. Nas demais UFs não foi registrada variação significativa.

Vale lembrar que o Brasil encerrou o trimestre terminado em dezembro com taxa de desemprego em 7,4%, no patamar mais baixo para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados.

Fonte: ECONOMIA

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