HIDROGÊNIO VERDE.
FONTE ENERGÉTICA COM ALTO POTENCIAL
Porto de Suape será espaço de pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco no combustível sustentável.
O hidrogênio possui um alto poder energético e encontra-se em abundância na natureza, lembrando que onde temos água, temos hidrogênio, a fórmula química da água é H2O.
Todavia, a separação do hidrogênio não é trivial e envolve bastante energia nos processos, fato que tornou inviável (POR MUITO TEMPO) o desenvolvimento de projetos em grande escala,
Mas, com o surgimento de fontes sustentáveis de energia, começam a ser gestados projetos com grande viabilidade, considerando que o hidrogênio verde (H2V) é considerado uma das principais apostas para a descarbonização da economia.
Atualmente, estão em fase de desenvolvimento as ferramentas para viabilizar a produção e o armazenamento do combustível em larga escala e para exportação.
Pensando nisso, foi lançado, em 2022, o TecHub, iniciativa pioneira que transforma o Complexo Industrial Portuário de Suape, em Recife (PE), em um grande espaço de pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco no hidrogênio verde. O projeto é inovador e foi apresentado à comunidade internacional na Feira de Hannover, o maior evento de tecnologia industrial do mundo, que aconteceu entre 16 e 21 de abril na Alemanha.
A iniciativa é coordenada pela CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no país, em parceria com o Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o SENAI Pernambuco e o Governo do Estado, e irá concentrar em Suape a implementação de projetos inovadores focados na produção, transporte, armazenamento e gestão do combustível.
O projeto foi selecionado na chamada pública Missão Estratégica Hidrogênio Verde, promovida pelo Departamento Nacional do SENAI e pela CTG Brasil. Vários países já estão avançando nas negociações para a criação de seus próprios sistemas de precificação do carbono, seja na forma de taxação de emissões ou de comercialização de cotas via mercado de carbono.
MERCADO DE CARBONO
Avaliação realizada pelo governo brasileiro, em interlocução com o setor produtivo, resultou em um entendimento de que o mercado regulado oferece um ambiente mais flexível ao investimento, com segurança jurídica e confiança. Regras claras, garantia de monitoramento e governança que permitirão às empresas escolherem qual a melhor estratégia e quais medidas precisam ser adotadas para reduzir as emissões de CO2, por exemplo.
Relatório de 2022 do Banco Mundial, State and Trends of Carbon Pricing, indica que há 68 instrumentos de precificação direta de carbono em operação: 36 impostos de carbono e 32 Sistemas de Comércio de Emissões (ETSs). O estudo aponta ainda que 23% de todas as emissões de gases de efeito estufa estão precificadas, o que gerou cerca de US$ 84 bilhões em 2021- 60% a mais do registrado no ano anterior.
Quatro novos instrumentos de precificação de carbono foram implementados desde o lançamento do relatório: um no Uruguai e três na América do Norte (Ontário, Oregon, New Brunswick). Os países que anunciam planos para novas políticas de precificação de carbono incluem Israel, Malásia e Botsuana.
Fonte: CNI