Volume de chuva registrado nesta quarta-feira foi o maior desde maio no Sistema Alto Tietê

Dados da Sabesp apontam ainda que quarta foi o sétimo dia mais chuvoso na região desde o começo do ano. Prefeituras também fizeram balanço sobre o alto volume pluviométrico. O volume de chuva registrado nas represas do Sistema Produtor Alto Tietê (Sipat) nesta quarta-feira (24), foi o maior em seis meses, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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Ao todo, foram 20,3 milímetros. A última vez em que a pluviometria ficou acima desse índice foi no dia 31 de maio de 2022, quando chegou a 21,4 mm. O total das últimas 24 horas é também o sétimo maior desde o início do ano (confira o gráfico abaixo).

Com o alto volume, os cinco reservatórios da região chegaram a 47,6% da chuva esperada para todo o mês, que é de 124,6 milímetros. Até terça-feira (23), o número estava em 31,3% da média histórica, conforme divulgado pela Sabesp.

Ainda segundo a companhia, as represas do Sipat operam com 45,5% da capacidade. No anterior, antes das chuvas, estava em 45,4%.

Situação nos municípios

Dados enviados pelas prefeituras apontam que as cidades do Alto Tietê registraram até 60 milímetros de chuva durante a tempestade de quarta. Houve pontos de alagamentos e queda de árvores, mas nenhum município relatou a ocorrência de desabrigados.

Biritiba Mirim

A Prefeitura não informou o volume de chuva, mas disse que não teve queda de árvores, feridos ou desalojados.

Ferraz de Vasconcelos

De acordo com a Prefeitura, foram 60 milímetros de chuva. A cidade também teve quatro quedas de árvores e cinco pontos de alagamento, mas ninguém ficou ferido. Uma pessoa teve a casa alagada e precisou ser levada para a casa de familiares.

Itaquaquecetuba

Foram contabilizados 60 milímetros de chuva em Itaquaquecetuba. Segundo a Prefeitura, houve pontos de alagamento no bairro Maria Augusta e queda de um coqueiro. Nenhuma família ficou desabrigada.

A administração municipal destacou que realiza constantemente a limpeza de bocas de lobo e de córregos, além do monitoramento de áreas , o que minimiza os problemas causados pelas tempestades.

Mogi das Cruzes

Das 7h desta quarta-feira (23) às 7h de quinta (24), foram 33,8 mm. O dado considera uma medição realizada na estrutura do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), na Ponte Grande. O volume de chuva, porém, foi maior na região leste da cidade, chegando a 54 mm no Botujuru.

A Defesa Civil disse ainda que registrou a queda de uma árvore na Estrada da Pedreira, além de acúmulo de água em alguns pontos do município, como nos distritos de César de Sousa e Sabaúna. Com a diminuição do volume, a água escoou pelo sistema de drenagem.

A prefeitura lembra que a população pode comunicar emergências pelo telefone 199, da Defesa Civil, ou 153, da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp).

Poá

De acordo com a Defesa Civil de Poá, choveu cerca de 48,4 mm, no intervalo de 1h20. Foram cinco chamados para queda de árvores e dois pontos de alagamentos nas Avenidas Fernando Rossi e Anchieta. Não há registro de desabrigados ou desalojados.

Santa Isabel

Choveu cerca de 55 milímetros no intervalo de uma hora em Santa Isabel. Nenhum ponto de enchente ou alagamento foi observado dentro do perímetro urbano da cidade, de acordo com a Prefeitura.

“O escoamento do fluxo de água nos percursos dos ribeirões Araraquara, Indaco e Avenida Brasil seguiu normalmente, devido às obras de desassoreamento. Também não houve nenhuma ocorrência de deslizamento”, completou.

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